Com
as flores em mãos, ele sobe as escadas. Seu coração palpita, sua respiração
ofega. Irá revelar-se.
Bate
à porta. Ela abre, ele se ajoelha. Ela sorri, sem graça, e agradece. Ele a pede.
Ela nega e se desculpa.
Destroçado,
ele senta sobre os calcanhares. A porta se fecha. A esperança se esvai.
Recompõe-se.
Ele ainda chora, mas se vai.
Tropeça,
fraqueja, cai. Levanta-se e então senta encostado na parede de algum lugar que
já nem sabia qual era.
Chora,
fica arrasado. Sofre. Sofre e então chora. Dorme, angustiado, ali mesmo.
Ele
abre os olhos. Um belo sorriso estava à sua frente.
Tempos
passaram-se. A dor não foi. Mas agora ia sendo transformado em uma chama.
Mais uma chama de
esperança.
Autora: Stephanie Santana.
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