Aquele som a invadiu. Dançante, caminhou sala adentro. Seu caminhar era leve, seus braços e pernas mexiam-se graciosamente àquele estranho som de tambores e berimbaus. Sua saia longa parecia criar vida enquanto dançava.
Dentro de si, crescia uma chama. O suor e os olhares curiosos não a inibiam. Se envolvia com a música, sorria e dançava.
Em alguns segundos se tornara a chama, um fulgor que espalhou-se, atingindo em cheio seus observadores. Casais, crianças, outras moças e rapazes já não eram capazes de apenas olhar, rendendo-se à dança, ao som, à alegria, ao momento.
Não se via mais uma mulher dançante. Nada de multidão. Via-se apenas labaredas.
Via-se intensidade. Via-se ardor.
Ouvia-se o tambor. Ouvia-se o berimbau.
Via-se vida.
Texto por: Stephanie Santana.
Inspirado na música "Cordas de Berimbau", de Ariel Ayres.
Dentro de si, crescia uma chama. O suor e os olhares curiosos não a inibiam. Se envolvia com a música, sorria e dançava.
Em alguns segundos se tornara a chama, um fulgor que espalhou-se, atingindo em cheio seus observadores. Casais, crianças, outras moças e rapazes já não eram capazes de apenas olhar, rendendo-se à dança, ao som, à alegria, ao momento.
Não se via mais uma mulher dançante. Nada de multidão. Via-se apenas labaredas.
Via-se intensidade. Via-se ardor.
Ouvia-se o tambor. Ouvia-se o berimbau.
Via-se vida.
Texto por: Stephanie Santana.
Inspirado na música "Cordas de Berimbau", de Ariel Ayres.
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