O Debutar Esplêndido

Dançou sozinha a sua valsa. Rodopiou e cantarolou.
Parou. Olhou à sua volta.
Seus olhos brilhavam junto à um esplêndido sorriso. Ela tivera sua melhor noite.
Eles saudavam a debutante. Entregaram os melhores presentes à delicada moça, seus maiores bens.
Ela olhou bem a faca em suas mãos. Restava apenas um para seu baile sangrio estar completo.
Observou aos convidados caídos ao chão e seu vestido manchado.

"Ninguém se salva" - Sussurrou.

Em sua garganta sentiu as últimas gotas de sua vida esvairem-se em sangue.

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